A (deprimente) mensagem de Natal do Presidente da República (PR), não contém nada que apele ao exercício das redes mnésicas a não ser a parte que me pareceu especialmente mais importante, pelo seu significado, que foi a de no principio, no meio e no fim, apelar à unidade. Direi melhor: apelar que nos mantenhamos juntos, que não é propriamente a mesma coisa. Também hoje a ministra da justiça se referia à necessidade de nos mantermos juntos... porque juntos teremos supostamente maior facilidade em ultrapassar as dificuldades por que estamos a passar. Ora sobre isto, só me ocorre a teoria de que todos juntos, muito juntos, ficaremos mais fáceis de acertar. Pois, porque se o poder instalado decidiu eleger as pessoas como alvo e se passam a pedir que nos juntemos porque , blá, blá, só pode ser porque nos querem acertar melhor.
Um bom Natal seria se o PR vetassem o orçamento, fazendo no fundo aquilo que jurou fazer, ou seja cumprir e fazer cumprir a constituição, num momento em que está eminente a maior da violações aos principios da constituição.
Contra o apelo do PR, daqui digo: ERGAM-SE E ESPALHEM-SE PARA PARECERMOS AINDA MAIS.