A Chança (a minha terrinha), vai ter novo Presidente de Junta.
Concordo. Não é bom quando os agentes políticos se perpetuam no poder, secam tudo à volta e com o passar dos mandatos a obra feita acaba por expressar a falta de pluralismo que normalmente se instala nestes casos. Jorge Correia deixa obra feita, é bom que lhe seja reconhecido mérito, no trabalho desenvolvido. O Povo da Chança há-de recordá-lo como sendo o Presidente de Junta mais dinâmico e que mais obra desenvolveu na freguesia, desde o 25 de Abril.
Geralmente a mudança e a alternância de poder, traz benefícios e revigora a capacidade de empreender. Do que sei, o próximo Presidente de Junta vai chamar-se João, já que não me parece (com o devido respeito), que os candidatos do PSD, do CDS e do MICA, tenham condições para estar à altura da luta que se vai travar e que irá ser essencialmente uma luta entre Joões. Falta saber qual dos Joões, ganhará as eleições, se o António ou o José. Seja qual for o eleito, o que me parece é que será uma luta renhida. Espero que os candidatos que por altura andarão ocupados com a definição do seu programa eleitoral, não se esqueçam que a Chança tem caminho a percorrer, não está tudo feito e também não chegou a hora de desfazer no que feito está.
Se a minha humilde opinião, de alguma coisa servir, sugiro que quem vier a dirigir os destinos da Junta o faça de forma audaz , ou mesmo ambiciosa. A Chança tem passado e é um passado valoroso, que seguramente estará marcado nos genes das suas gentes, basta acreditar que é possível realizar um projecto de desenvolvimento sustentável para a freguesia, onde as pessoas sejam o ponto central.
É necessário desenvolver factores de fixação demográfica, sem pessoas não existe desenvolvimento. Os autarcas ou os candidatos a autarcas, devem ter a humildade de ouvir as pessoas, os empresários, as forças vivas da comunidade e criar o seu projecto a partir do sentimento generalizado da população.
Viva a Chança! (sendo que a Chança são as pessoas).