A Zona dos Barros de Beja, é a única zona do país com uma profundidade média capaz de produzir cereais, com produções médias por hectare que justifiquem a sua exploração. Recentemente, com a eminente escassez de cereais, voltou a olhar-se com alguma importância para este tipo de solos e isso devia fazer-nos reflectir sobre a sua importância estratégica, tendo em conta a sua aptidão agrícola.
Já não bastava a politica agrícola vigente, cega e irresponsável, que desprezou a produção cerealífera, senão agora a ocupação destes solos com a plantação de olival intensivo. Não estão em causa as quotas para a produção de olival, tão pouco se os empresários agrícolas são portugueses ou espanhóis, o que me merece desacordo e preocupação, é o facto de o Estado não ter definido que tipos de solos poderiam ser ocupados pelas quotas de olival, salvaguardando os Barros de Beja da acção esgotante a que vão ficar sujeitos, quando os espanhóis virarem costas. Pois é que o olival intensivo é só por uns anos, depois esgota-se, porque o solo também se esgota.
O que estão a fazer é um abuso e de uma irresponsabilidade ao nosso melhor nível, mas não é nem mais nem menos do que lhes é permitido.
- Que o Mundo se inspire na metáfora d´A Viagem do Elefante, do Saramago e corrija as relações de poder entre os Homens. Está lá tudo.
- Que comecem este ano a construir o meu próximo carro. Gostaria muito de cumprir a promessa de só trocar de carro, quando surgirem os carros movidos a hidrogénio.
- Que surja rapidamente a versão 3 da Web. Deposito grande esperança na Web, como instrumento de mudança.
- Para além dos vulgares votos de Paz, Saúde e Pão, que o Porto não seja campeão e que o Benfica seja vice.