Pulido Valente despede-se da Câmara Municipal de Mértola, com uma carta enviada aos munícipes e cujo teor revela claramente que ainda assim os políticos não são todos iguais não senhor.
Do que conheço do Alentejo, o Município de Mértola é provavelmente aquele em qualquer autarca facilmente brilharia sem ter que se esforçar muito, pois existe obra por fazer ao mais elementar nível, caminho que os concelhos vizinhos há muito que percorreram.
Sai sem cumprir o mandato, terá as suas razões e os munícipes igualmente para lhe julgarem a atitude. Para já o ruído de fundo é enorme, vêm à tona comentários de rua interessantes, alguns nem creio até que sejam verdade, outros são de raiva e algum desespero pela forma brutal com que as pessoas têm sido tratadas pelas famigeradas obras da artéria principal da vila. Imagine-se o que seria se este tipo de gestão, fosse aplicado na cidade de Beja aquando das obras de substituição da rede de águas...
Pois se surgir efectivamente como candidato à Câmara de Beja, metade da conversa já está feita é só uma questão de memória que nem precisa ser muito comprida.
Mombeja no seu melhor.
Organização fantástica; participação muito boa
Estão de parabéns.
Há momentos em que percebemos e sentimos que as coisas mudam e a humanidade faz caminho.
Em 1985 fiz o meu primeiro curso de informática e senti que a vida das pessoas iria transformar-se, os computadores haviam de passar a fazer parte do dia a dia de cada um e passaríamos a ter nas mãos uma ferramenta poderosa que haveria de mudar o mundo. Longe estava ainda a internet.
Quando nasceu o meu primeiro filho eu trabalhava na rua, saía de manhã e regressava à noite, sempre a pensar que não estaria por perto quando o meu filho nascesse. Comprei então um Beep, coisa extraordinária, permitia estar permanentemente contactavel. A forma rápida como se vulgarizou deixava antever que em muito pouco tempo, as pessoas haveriam de passar a comunicar de forma instantânea, estivessem na rua, no carro ou no outro lado do mundo.
Em 2008 percebi que o petróleo está a acabar-se, que vem aí uma nova forma de energia, que vai seguramente mudar tudo, o conceito de espaço, de tempo e o peso do dinheiro. A economia mundial irá ser qualquer coisa muito diferente. Lembro-me do Professor Agostinho da Silva dizer que a vida tende a caminhar para a gratuitidade.
Neste mesmo ano percebi também que a China irá concerteza determinar uma nova Ordem Mundial.