Ontem à noite houve cinema ao ar livre no largo do museu.
As cadeiras eram poucas e muitos ficaram de pé, caso do Zig . Para além de serem poucas, eram de má qualidade, é que em dada altura a melhor das cenas ocorreu na primeira fila: um senhor avantajado fez vergar os pés da cadeira (de plástico) e estatelou-se ao comprido, arrastando consigo o espectador do lado, na tentativa de se segurar. O plástico daquelas cadeiras definitivamente não é adequado aos calores do Alentejo.
Não é a primeira vez que acontece, há uns meses atrás fui assistir a uma reunião da Câmara, e uma cadeira aparentemente das mesmas, mandou para o chão uma senhora que ficou de pernas para o ar e sem compostura adequada à reunião. O Sr. Presidente que estava na mesa, apressou-se a prevenir semelhante situação encaixando uma segunda cadeira sobre a que estava a usar, não fosse o diabo tece-las. É que quando o poder cai é mau e na história temos exemplos fatais no que respeita a quedas de cadeiras.
É bom que o executivo atente na escolha das cadeiras que compra, não apareça para aí a ASAE a apreender cadeiras de plástico que dobram os pés e jogam os munícipes ao chão.
Ausentamo-nos uns dias da cidade e quando voltamos é só novidades. A melhor de todas é sem dúvida o estacionamento de borla, é que os parquímetros estão fora de serviço porque alguém se queixou do facto de as máquinas ainda indicarem 21% de taxa de IVA. A ASAE, não faz por menos e apreende os parquímetros, agora ninguém mete moedinha. Os homens da camisola azul entretanto, andam de mãos nos bolsos e sem impressora à cintura, perderam o ar de cowboy.
Eis de facto (finalmente), um exemplo em que a redução da taxa de IVA beneficiou os consumidores.