A Ministra da Educação vai anunciando a transferência dos auxiliares de acção educativa, para a tutela das Câmaras. É uma técnica já habitual, mandar umas bocas cá para fora para ver como é que as pessoas reagem.
No fundo o cenário proposto, seria o de que cerca de 35 mil funcionários deixariam de pesar no ME, fragmentando as escolas ao nível da sua gestão: pessoal docente - ME; pessoal não docente e equipamentos escolares - Câmaras.
Estamos fartos de saber que tipo de interesse as Câmaras dedicam às questões da Educação, é mais na altura da campanha e depois passa.
Por outro lado, o ensino (o público), vive dias terrivelmente dificeis ao nível da sua gestão, estar a espartilhar poderes e centros de decisão, significaria, julgo eu, complicar ainda mais as coisas.
As Direcções Regionais de Educação, os CAE´s e os Agrupamentos, tem um problema grave de comunicação entre si, que se traduz num dialogo de surdos, onde abundam professores com horário zero, ou outras coisas parecidas.
A Ministra faça como quiser, já vamos ficando habituados a tanta borrada, mas é medonho pensar-se que não há meio de vermos o nossso Sistema de Ensino descolar da mediocridade.
Experimente-se retirar da gestão os professores, reforçar as competências das Direcções Regionais, acabar com os CAE´s, retirar a maioria nas Assembleias de Escola aos Professores e dar mais autonomia às Escolas, na contratação ou na definição do projecto educativo. Experimente-se por exemplo levar a cabo uma séria requalificação dos auxiliares de acção educativa (formação), a generalidade estão impreparados para lidar com crianças. Experimente-se acabar com as áreas de influencia das escolas (julgo que é assim que se designa a obrigatoriedade de maticular a criança na área da residencia).
Experimente-se por fim, averiguar e corrigir o que se passa dentro das salas de aula em matéria de prática pedagógica.
Fora disto são fantasias, que têm o propósito político de servir um objectivo do governo, ou seja menos orçamento ministerial, mas não servem o interesse dos cidadãos que queriam um Ensino ao nível dos congéneres europeus.
Hoje andavam cortando as ervas e limpando as bermas da Rua da Lavoura. Por outro lado já há alguns dias que não vejo o esgoto escorrer pela rua abaixo. Vamos indo...
A Chaminé.
A centenária chaminé do forno de cerâmica , foi alvo de uma peritagem porque evidenciava indícios de ruína , vão dois para três anos, ou talvez mais. Foram sugeridas obras de manutenção exterior e repavimentação da rua naquele local, para reduzir a intensidade das vibrações provocadas pelo transito. foram colocadas uma barreira metálicas de protecção e ... cá estamos, ou seja na mesma como a lesma. Concerteza que daqui a uns anos vai ficar-nos mais barato.
Os Armazéns.
No mesmo local (junto à chaminé), estão em construção uns pavilhões. Era capaz de jurar que o sítio, onde os pavilhões estão ser construídos , pertence à Câmara. Mas pronto, estarei enganado, porque se fosse assim a obra estaria claramente identificada. Será certamente algum empreiteiro distraído.
O acesso à Urbanização.
A Urbanização dos Moinhos de Santa Maria ainda não atingiu o limite máximo de construção prevista. Está neste momento servida apenas pelos acessos da Rua da Lavoura e pelo Bº João Barbeiro.
Pedia encarecidamente a alguém que observasse uma imagem aérea daquela zona e me dissesse porque razão não é aberto um acesso pelas traseiras do lagar da cooperativa , ligando a urbanização quase directamente à variante.