Chança: em tempos Vila Facaia, ou então Vila Formosa.
Vila Formosa é também nome de blog e que blog, 43 comentários num só post, não é para qualquer um.
A maratona de contos que durante três dias enche a cidade de magia, é das iniciativas mais fantásticas que anualmente ocorrem em Beja.
Contadores de histórias dos quatro cantos do mundo, fazem das PALAVRAS ANDARILHAS, uma forma particular de comunicação.
Infelizmente esta imagem repete-se frequentemente, causando não só uma imagem deplorável de falta de civismo, mas provocando também um problema de saúde pública, pois os cães à solta (outra praga), espalham pelas ruas todo o tipo de lixo.
À primeira vista, pode parecer falha da Câmara na recolha do lixo. Até pode ser uma questão de má distribuição dos contentores, pois esta situação só se verifica aos domingos e não muito longe deste local existe um outro contentor, que raramente enche. Se existisse um pouco mais de civismo, era evitavel esta situação, bastando que as pessoas dessem mais uns passos até ao outro contentor, ou que aguardassem pela segunda feira para vazar o lixo.
Por outro lado, a capacidade deste contentor esgota-se facilmente, porque ainda há pessoas que teimam em não separar o lixo das embalagens e atafulham o contentor que deveria ser apenas para lixo comum, com coberto vegetal e sacos de relva ou tralhas. Tudo isto fruto do trabalhinho doméstico de fim de semana.
Esta imagem foi colhida na Quinta D´el Rei, por sinal um local da cidade onde as pessoas até dispõem de espaço suficiente para lá num cantinho jardim colocarem um caixa de compostagem e assim já não precisavam de jogar no contentor do lixo, a relva, os ramos e restos de plantas. Também não me parece que as pessoas que moram na Quinta D´el Rei, tenham falta de informação sobre questões desta natureza, parece-me mais uma questão de falta de civismo.
Está aqui a prova de que não basta determos a informação, é necessário também sabermos o que fazer com ela, fazendo uso diário das regras que conhecemos, que cantamos como papagaios, mas que poucos estão na disposição de cumprir.
No exercício da paternidade, nós os homens levamos grande desvantagem porque elas, as mulheres, têm as mamas.
É que o acto de amamentar, estabelece laços de afectividade muito fortes entre a mãe e a criança, criando para os pais um défice difícil de resolver, para não falar do que se passa durante o período de gestação.
Ora, julgo que seria pertinente que os pais reflectissem sobre isto e tomassem algumas medidas. Uma delas poderia ser, concertar com a mãe a implementação de mamadas partilhadas, ou seja, a mãe assumiria uma atitude passiva e o pai segurava no bebé e em simultâneo na mama da mãe, enquanto produzia palavras e gestos afectuosos.
Os pais que se cuidem, porque ou começam a dar mais tempo e atenção aos filhos ou nestas contas ficam a perder, porque elas, não há dúvida nenhuma levam vantagem. Vão ter que mudar fraldas sim senhor, dar o banho, a papa e adormece-los, nem que seja a dar voltas de carro ao quarteirão.
Já pensaram que depois quando eles crescem, vão para a escola, e a educação continua a ter influencia exclusivamente feminina. É uma desgraça.
... estou tramado !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Há uns tempos atrás, apareceu no meu quintal um pardal estranho. Apareceu por ali vários dias seguidos, fixei-o porque tinha realmente um ar estranho. Não resisti à provocação e fotografei-o:
Fiz alguma pesquisa e cheguei à conclusão de que se tratava de um Picanço Barreto, provavelmente júnior, daí a confusão com um pardal.
Deixou de aparecer.
Voltei ao local e tendo o cuidado de não ser visto, encontrei um homem aparentemente com cerca de 60 anos, que se entretinha mudando coisas de um sítio para outro. Pedaços de madeira, alguidares, garrafões de água, uma pequena barraca de madeira... provavelmente, tudo o que este homem tem, encontra-se resumido nesta meia dúzias objectos.
Aproveitei propositamente a ausencia do homem, para tirar a foto.
Custa a crer que a minha pequena cidade de interior, produza situaçoes desta natureza. Uma cidade com hábitos de bairro , boa vizinhança e onde as pessoas não passam despercebidas.
É para este local, junto ao matadouro e não muito loge do Modelo e do Intermarché, que se faz a espurga.
Durante decadas o Max viveu nas ruas da cidade, passava grande parte do tempo nas Portas de Mértola e era acarinhado. Morreu na Rua.