Falta qualquer coisa a esta Liberdade. Algo que se traduza em justiça social e bem estar para todos. Eu digo isto doutra forma, já que a expressão está gasta, principalmente pelos partidos de esquerda: no fundo o que a expressão significa é que eu quero ter o direito de resolver os problemas na escola do meu filho sem receio que o prejudiquem; quero ter a certeza que no dia que precisar do Serviço Nacional de Saúde, se não encontrar a minha cunha, sou tratado com dignidade e profissionalismo; gostava que a Liberdade me garantisse que se eu reclamar a falta de celeridade do meu processo, não o colocam no fim da fila; gostava que esta Liberdade levasse a a Administração Pública a respeitar mais os cidadãos; gostava que a Administração Pública promovesse o respeito pelas regras entre os cidadãos; gostava que a economia obedecesse à lógica de ciência ao serviço do sociedade e não à lógica da engenharia financeira, transformando as empresas (algumas públicas), em plataformas de enrequecimento de uma minoria e do enfraquecimento social da maioria; gostava que as empresas cumprissem o seu papel, gerassem riqueza e bem estar social geral.
O Povo é inculto, educa mal os filhos e é apelidado de improdutivo. Um Povo essencialmente constituído por pessoais que vivem diariamente a angústia do sustento, que por 500€ se levantam às seis da manhã, pegam nos filhos para deixar algures, cumprem o dia de trabalho, chegam a casa às tantas, fazem jantar, tratam da roupa, limpam a casa, cuidam dos filhos... e a leitura, o teatro, o meu enriquecimento pessoal, para que eduque melhor os filhos. Claro que nestas circunstâncias as prioridades estão bem definidas. Quanto à falta de produtividade, é uma mentira ao serviço dos que dentro das empresas sugam a riqueza produzida.
Na Madeira, não se comemora a Liberdade. No continente, comemora-se a Liberdade. Na Câmara de Lobos, ou na Costa Norte ( Madeira), está bem patentente o contraste miseravel com o Funchal para Inglês ver. No continente, a diferença entre o interior e o litoral, os que vivem mal e os abastados, é bem visível também. O que significa (digo eu), que esta Liberdade é indiferente, com ou sem ela a realidade é a mesma.
Liberdade sem.. Democracia.
Este desafio foi-me lançado pelo João Espinho, trata -se de divulgar uma associação humanitária, nacional ou internacional e lançar o desafio a mais 4 blogs.
Pensei rapidamente em meia dúzia de associações importantíssimas , mas que já todos conhecemos.
Lembrei-me de uma, que por ser menos conhecida, foi a que escolhi: AMIGOS SEM FRONTEIRAS.
Com o mundo a insistir em deixar para trás povos que morrem de fome, é bom que os que mais podem, forneçam ferramentas que ajudem a combater e a eliminar a vergonha dos Países do Norte.
Colocava aqui uma imagem. Não o faço... não é necessário.
Lanço o mesmo desafio a:
Para que que não fique a ideia de que é mais fácil falar das coisas más, do que das coisas boas, deixo dois comentários: Um bom, outro mau.
O bom)
Voltou o bom tempo e é fantástico observar a forma como as pessoas, em número cada vez maior, vão utilizando a pista de ciclismo da variante para fazer a sua caminhada diária. São cada vez mais as pessoas que descobrem que a prática de caminhar 30 minutos num ritmo certo, 2/3 ou mais vezes por semana, mantendo a regularidade, é um hábito com benefícios extraordinários. Eu já aderi e recomendo.
O mau)
O matadouro! O cheiro insalubre e insuportável que invade a cidade, principalmente as zonas comerciais mais frequentadas - o Modelo, o Intermarché o Lidle e Mac Donalds , justificava no mínimo a intervenção do Ministério de Ambiente. Julgo que seria bom começar a pensar na deslocalização daquele equipamento para local mais afastado das zonas residenciais. A cidade cresceu e aproximou-se do local onde há uns anos só existia o matadouro. Não me parece lógico que uma zona nova e nobre da cidade, esteja condenada a viver sob o cheiro insuportável das tripas. Também não sei se parte do problema não se resolveria com boas práticas.
Saramugo é nome de peixe, mas apartir deste mês é também nome de barco. Um barco especial, posto a navegar no Rio Guadiana pela Associação de Defesa do Património de Mértola, com a função de valorizar pedagogias ambientais.
Quem quiser pode, fazer um dos mais fantásticos percursos fluviais do nosso país. Não é exagero, eu seu o que estou a dizer.
A ADPM , está de parabéns, pelo bom trabalho que vem fazendo.
Junto às Portas de Mértola, existe um edifício magnifico onde durante muito tempo, funcionou o Banco de Portugal. É uma pena que esteja (aparentemente), sem qualquer utilização. Como este, outros estarão nas mesmas circunstancias, por esse país fora, facto que confere ao Estado uma péssima imagem quanto forma como faz a gestão dos recursos, dos meios ou do património.
Querem (uma vez mais), fazer-nos crer, que os motivos associados à intenção de transferir para Évora mais uns quantos Serviços Públicos, têm a ver com as Regiões, com a aproximação dos poderes de decisão às pessoas e com a boa gestão dos recursos. As populações de Odemira, de Almodôvar, de Mértola... vão ficar mais próximas dos serviços da administração pública, claro que vão! E também vão ficar muito satisfeitas com a decisão.
Fará sempre sentido que o Estado, faça uma melhor gestão dos recursos e dos meios de que dispõe, mas neste caso não é gerir bem coisa nenhuma, é dar continuidade à degradação demográfica do interior, tornando o país cada vez mais macrocéfalo. Há tantas situações a que o governo deveria jogar mão, para cumprir cumprir bem o seu papel, logo vem mexer naquilo que interfere negativamente no dia a dia das pessoas.
Sempre quero ver se as figuras políticas do PS-Beja, não têm uma palavra de protesto a juntar às demais, que já são muitas e que (espero), façam bastante eco nas cabeças aparentemente vazias, de quem toma tais decisões.
O Rio que vem de Espanha, desce junto à fronteira e entra Alentejo fora com o propósito de beijar Mértola, voltando de novo à raia e desce até ao mar.
Se o Tempo pára para descansar, é em Mértola que o faz. Talvez o Rio conheça o Tempo...
- Rio que corres sem parar, vai a Mértola para descansar.
E de facto descansa, pois é aqui que se inicia o efeito da maré e leito fica calmo.
Em tudo o que fazemos, que nos propõem, que programamos, queremos certezas. Como se tudo na vida, dependesse desta palavra; diria mais, queremos certezas, queremos segurança e buscamos a perfeição. Pronto, sendo assim... que vida linda!
Na realidade, nem todos seguem este conceito. Muitos trocam a certeza por dúvida, a segurança por instabilidade e a perfeição por espontaneiadade. Os que tendo dúvidas, buscam verdades ( os cientistas, historiadores, escritores...), fazem avançar o mundo e a humanidade.
É tão efémera a certeza, que meia dúzia de certezas, geram um cem número de dúvidas.