Se olharmos com atenção para a sociedade, verificamos que está cheia de preconceitos. Refiro-me às coisas que fazemos porque fazemos, porque antes já se fazia assim, ou simplesmente porque sempre se fizeram assim. Alguns destes hábitos e comportamentos (os preconceitos), estão de tal forma consolidados, que não chegarão gerações para que se alterem. Vejamos então como funciona a teoria do preconceito: Numa jaula coloram-se 10 macacos, um escadote, e um cacho de bananas no tecto da jaula, acessível do escadote. Ao fim de algum tempo os macacos começam a subir o escadote para chegar às bananas. Cada vez que isto sucede, ou seja cada vez que um dos macacos, trepa o escadote para ir às bananas, com uma mangueira molham-se os macacos que estão no chão. Ao fim de algum tempo, os macacos começam a perceber que cada vez que um deles sobe ao escadote, os que estão no chão são molhados e então começam a bater no que trepa ao escadote. O ritual repete-se várias vezes, cada vez que um dos macaco vai às bananas, quando chega cá abaixo leva porradas dos outros. Em dada altura deixa-se de molhar os macacos. Mas como eles se habituaram ao ritual, continuam a bater no macaco que sobe ao escadote. Entretanto, começa-se a substituir os macacos, um de cada vez. O macaco que entra de novo, como vê os restantes bater no que subiu ao escadote, bate também. Ao fim de algum tempo, substituiram-se todos os macacos (um de cada vez) e mesmo nunca tendo sido molhados, eles continuam a bater no macaco que sobe o escadote para ir às bananas. Isto predura de tal forma, que mesmo continuando a substituir os macacos um de cada vez, eles continuarão, sem saberem porquê, a bater no macaco que sobe ao escadote.