As Obras do Polis criaram muito transtorno, sem que previamente fossem feito esforços para atenuar efeitos negativos, nomeadamete no comércio.
Fico muito triste que tenha ficado para trás uma solução para o Bairro da Esperança.
Fico tb aborrecido por este executivo ter perdido com o tempo, a lucidez que caracteriza as opções de esquerda, que é a de colocar as pessoas sempre em primeiro lugar.
Por outro lado, estou feliz por sentir que a cidade ganhou.
Ganhou espaço para as pessoas; ganhou modernidade e ganhou uma forma diferente de poder ser utilizada; apetecia-me até dizer que ganhou tempo. E é o tempo que vai dizer se estas obras foram ou não ganhos para a cidade. Para os que agora estão mais críticos, quanto aquilo que dizem ser a descaracterização dos espaços, que tenham a paciência de deixar passar algum tempo e mesmo que não queiram dar o braço a torcer, para consigo acharão que de facto houve ganhos.
Lembram-se quando os carros passavam na meia laranja (Portas de Mértola), e armados em idiotas espreitavamos para dentro do Luís da Rocha, para ver se estava lá o.... hoje, que já não passam carros na meis laranja, entramos no Luís da Rocha para estar com o ...
Acredito que os que namoraram no Jardim do Bacalhau, sintam agora que lhes roubaram memórias e que isso tenha que ser um sentimento de perda generalizado, mas o que é facto é que aquele largo ganhou amplitude e está mais utilizável.
Quando é bem, é bem! No que respeita ao Polis, o Executivo e as pessoas que trabalharam no projecto, podem contemplar de lado a obra feita.
(... gostava que não se esquecessem que amanhã é outro dia).