PORTAS DE MÉRTOLA
Parados à conversa.
Sábado, 24 de Janeiro de 2004
Trabalhadores da Somincor, autarcas e população de Santa Bárbara de Padrões estão preocupados com o futuro da Mina de Neves-Corvo, que o Estado pretende vender.
Perante a intenção governamental de alienar totalmente a empresa os únicos interessados são os canadianos da Eurozinc.
O esforço financeiro feito pelo Estado na altura, a favor de uma região económicamente deprimida, corre agora o risco de ser jogado aos porcos. É mais um gesto infeliz contra o interior e às pessoas que teimosamente cá vivem.
O impacto positivo que a Mina teve na região:
"Constituída a Somincor em 1980, Neves-Corvo começou a laborar em 1989. De acordo com números da empresa, em termos de estímulo ao desenvolvimento de actividades económicas na região, e do acréscimo de emprego associado, os principais reflexos têm-se registado nos sectores da construção, do comércio, da restauração e de outros serviços.
No período de isenção de pagamento de IRC (1989/1993) a empresa apoiou fortemente a região, com valores a rondar os 2.200.000 euros. De 1994 até 2002 pagou de IRC e derrama valores na ordem dos 66.700.000 euros.
Os fluxos financeiros resultantes da aquisição directa e indirecta de bens e serviços pela Somincor e seu trabalhadores situam-se em valores médios anuais de 25.000.000 de euros, o que revela o papel da empresa na economia do Baixo Alentejo.
A criação de emprego induziu, a nível local, uma dinâmica demográfica positiva, mais acentuada no concelho de Castro Verde, com um aumento de 2% na população residente, entre 1980 e 2001, enquanto que a população do Baixo Alentejo decresceu 15%."
Até parece que estamos todos a dormir. Está na cara que é mesmo para jogar aos porcos.
O Sr Presidente da Junta de Freguesia de Santa Bárbara de Padrões, Manuel dos Santos, discorda do negócio, mas espera que tudo corra bem. Ora Sr Presidente, para alguns vai correr bem, seguramente que para os seus munícipes vai correr tudo mal.
Cá estamos para ver se não...
@bam tudo.
O esforço financeiro feito pelo Estado na altura, a favor de uma região económicamente deprimida, corre agora o risco de ser jogado aos porcos. É mais um gesto infeliz contra o interior e às pessoas que teimosamente cá vivem.
O impacto positivo que a Mina teve na região:
"Constituída a Somincor em 1980, Neves-Corvo começou a laborar em 1989. De acordo com números da empresa, em termos de estímulo ao desenvolvimento de actividades económicas na região, e do acréscimo de emprego associado, os principais reflexos têm-se registado nos sectores da construção, do comércio, da restauração e de outros serviços.
No período de isenção de pagamento de IRC (1989/1993) a empresa apoiou fortemente a região, com valores a rondar os 2.200.000 euros. De 1994 até 2002 pagou de IRC e derrama valores na ordem dos 66.700.000 euros.
Os fluxos financeiros resultantes da aquisição directa e indirecta de bens e serviços pela Somincor e seu trabalhadores situam-se em valores médios anuais de 25.000.000 de euros, o que revela o papel da empresa na economia do Baixo Alentejo.
A criação de emprego induziu, a nível local, uma dinâmica demográfica positiva, mais acentuada no concelho de Castro Verde, com um aumento de 2% na população residente, entre 1980 e 2001, enquanto que a população do Baixo Alentejo decresceu 15%."
Até parece que estamos todos a dormir. Está na cara que é mesmo para jogar aos porcos.
O Sr Presidente da Junta de Freguesia de Santa Bárbara de Padrões, Manuel dos Santos, discorda do negócio, mas espera que tudo corra bem. Ora Sr Presidente, para alguns vai correr bem, seguramente que para os seus munícipes vai correr tudo mal.
Cá estamos para ver se não...
@bam tudo.
Estão a roubar a auto-estima às nossas crianças
A reorganização curricular no Ensino Básico, passou de aulas de 45 minutos para aulas (agora chamados blocos), de 90 minutos. Se antes já era difícil captar a atenção de uma criança de 10, 11 ou 12 anos durante uma aula de 45 minutos, imagine-se o que estará a acontecer neste momento com as aulas de 90 minutos.
Tudo estaria bem se os professores tivessem ajustado a metodologia aos blocos de 90 minutos, como aliás era suposto, para facilitar o trabalho em grupo, a pesquisa, etc. Como a generalidade não o fez e continua a dar a aula, ou seja a falar para a turma, não admira que as crianças cheguem a casa destroçadas e desiludidas com as matérias, com as aulas e com a escola.
Não surpreendo ninguém se disser que conheço alunos que dizem não gostar da escola. Porque será? Será que os profes ainda batem? Não! É a irresponsável, descuídada e paupérrima forma de dar as aulas, que projecta as nossas crianças para uma posição de desencanto em relação à escola.
Estão a roubar a auto-estima aos nossos filhos. Não permitam! fiquem atentos, se notarem que o que eu disse é verdade, falem com outros pais, discutam o assunto e apresentem-no em conjunto ao Órgão de Gestão da escola. Não tomem posição de forma isolada, de pouco serve.
Fiquem atentos...
@bam tudo
Tudo estaria bem se os professores tivessem ajustado a metodologia aos blocos de 90 minutos, como aliás era suposto, para facilitar o trabalho em grupo, a pesquisa, etc. Como a generalidade não o fez e continua a dar a aula, ou seja a falar para a turma, não admira que as crianças cheguem a casa destroçadas e desiludidas com as matérias, com as aulas e com a escola.
Não surpreendo ninguém se disser que conheço alunos que dizem não gostar da escola. Porque será? Será que os profes ainda batem? Não! É a irresponsável, descuídada e paupérrima forma de dar as aulas, que projecta as nossas crianças para uma posição de desencanto em relação à escola.
Estão a roubar a auto-estima aos nossos filhos. Não permitam! fiquem atentos, se notarem que o que eu disse é verdade, falem com outros pais, discutam o assunto e apresentem-no em conjunto ao Órgão de Gestão da escola. Não tomem posição de forma isolada, de pouco serve.
Fiquem atentos...
@bam tudo
@bam tudo
Com o objectivo de combater o atraso na justiça, foram criados 14 tribunais administrativos. Beja recebeu um, abriu no dia 2, mas não funciona normalmente.
O edifício não tem o mínimo de condições de trabalho nem de segurança, como se não bastasse o tribunal já sofreu um assalto, na noite de dia 13.
@bam tudo
