A (deprimente) mensagem de Natal do Presidente da República (PR), não contém nada que apele ao exercício das redes mnésicas a não ser a parte que me pareceu especialmente mais importante, pelo seu significado, que foi a de no principio, no meio e no fim, apelar à unidade. Direi melhor: apelar que nos mantenhamos juntos, que não é propriamente a mesma coisa. Também hoje a ministra da justiça se referia à necessidade de nos mantermos juntos... porque juntos teremos supostamente maior facilidade em ultrapassar as dificuldades por que estamos a passar. Ora sobre isto, só me ocorre a teoria de que todos juntos, muito juntos, ficaremos mais fáceis de acertar. Pois, porque se o poder instalado decidiu eleger as pessoas como alvo e se passam a pedir que nos juntemos porque , blá, blá, só pode ser porque nos querem acertar melhor.
Um bom Natal seria se o PR vetassem o orçamento, fazendo no fundo aquilo que jurou fazer, ou seja cumprir e fazer cumprir a constituição, num momento em que está eminente a maior da violações aos principios da constituição.
Contra o apelo do PR, daqui digo: ERGAM-SE E ESPALHEM-SE PARA PARECERMOS AINDA MAIS.
A Revolução de Abril, fez-se a partir do descontentamento dos militares, por via da guerra em África e das famílias destroçadas que foi gerando.
A história não se repete e não me parece que que voltemos a viver dias idênticos aos da Revolução de Abril. No entanto, acredito que um dia destes algo acontecerá para além da simples queda de um governo e substituição por outro igual e transforme as nossas vidas para melhor.
O Professores, organizados profissionalmente de forma exemplar, estão a dar uma expressão e um impulso espectaculares à resistência que é necessário garantir neste momento. Os Professores recebem diariamente nas escolas milhares de crianças, filhos do povo, dos políticos e os seus próprios filhos, ajudam a preparar cidadãos de futuro comprometido.
Ei-los na enorme capacidade de afirmação enquanto classe profissional. É só eles quererem e o país pára.
Mural pintado em Beja, para assinalar o dia mundial do Professor.
Brindemos então... a quê? Agora não me ocorre nada.
Não, não vou cair na banalidade de acrescentar comentários à já (justificadamente) gasta notícia do levantamento da calçada da Salvada.
É outra coisa, tem a ver com incompetência, irresponsabilidade e má gestão. Quando levantam calçada nesta cidade (Beja), para meter gás, renovar ou instalar condutas... já nunca fica correctamente colocada. A Rua da Lavoura, nos dias como hoje em que chove, fica cheia de poças e é um espectáculo ver as pessoas encharcadas à passagem dos carros, ou as paredes e portas cheias de lama.
Na Rua D.Manuel I (hospital velho e centro histórico), foi reposta a calçada, mas mal reposta, tenho inclusive muitas dúvidas se teriam sido calceteiros a fazer aquele trabalho.
Rua Fernando Pessoa (Escola de Sta Maria), há 4 meses que abriram uma vala não se sabe para quê, não está sinalizada ... não há meio de ser repavimentada, como choveu, a gravilha veio amontoar-se na Rua da lavoura e pela ézima vez entupiu o sistema de escoamento de águas pluviais.
Para o outro lado da cidade decorrem obras de renovação de rede de abastecimento de águas, repavimentar tb não é uma prioridade. Esquecem-se estes senhores, que há pessoas que esperam deles respeito, que zelem pelo bem comum e sejam responsáveis.
As abelhas são dos insectos comunitários, as que mais atenção têm atraído por parte do Homem, ao ponto de este se inspirar na forma de organização, nos mistérios e capacidade de adaptação.
Se disser que as abelhas são agentes importantíssimos no processo de polinização, não surpreende ninguém. No entanto se disser que se as abelhas acabassem hoje, a humanidade não sobreviveria mais que quatro anos.
Estão de parabéns os apicultores, por associarem a actividade económica e a defesa pela biodiversidade.
Disse Pedro Passos Coelho na noite eleitoral para as Presidenciais, "...os Portugueses deram a vitória ao professor Cavaco Silva, com a certeza de que o país amanhã não irá estar melhor...".
Querem mais verdade que esta? Querem mais verdades do que aquelas que ouviram do impiedoso discurso de vitória de Cavaco?
Quanto a mim, dou como adquirido que o perfil da personalidade colectiva do Povo Português, não é infantil, porque as crianças têm uma capacidade extraordinária de aprender, é antes um perfil sadomasoquista com expressão clara de quem tem prazer em apanhar.
Amanhã, o dia amanhecerá nublado, com chuva e frio.
... pelas obras de quem? Ah, percebi ultramar.
No dia 24, existe a possibilidade de o dia amanhecer com sol. Também existe a possibilidade de amanhecer, nublado, escuro ou com chuva.
No dia 24 o País pode amanhecer ligeiramente diferente, ou não.
A consciência colectiva, vai ser posta à prova. O nosso perfil psicológico enquanto Povo, vai ficar melhor definido, aliás um pouco como das outras vezes em que tem havido eleições. No entanto desta vez e considerando o momento político e o social, vamos ser postos à prova. Nunca foi tão claro e tão evidente que o momento social que estamos a atravessar, é fruto da falta de seriedade de um grupo de concidadãos, que nos conduziram aqui e agora encolhem os ombros e esticam os braços, de mãos abertas viradas para a frente.
Vejam bem, que ainda têm as mão sujas de merda! Estão a dormir ou não querem ver? Ou acham que o que está aí feito não tem responsáveis? Se quiserem também podem continuar a achar que a culpa é da conjuntura internacional. Ou então finjam que não têm memória, que o que está para trás é uma fatalidade, é fado , é o destino.
Dia 24, vai ficar determinado se temos efectivamente um perfil colectivo sadomasoquista, se temos maturidade colectiva de uma criança de cinco anos, ou se pelo contrário temos memória, vontade própria e exigimos ser tratados com dignidade.
Não estou disposto a cantar ao lado de um Povo que presta gratidão a quem tanto mal lhe tem feito, que tem nas mão a oportunidade de tornar as coisas, nem que seja só um bocadinho diferentes e não reage.
Não é a banda de Baleizão não senhor.
Conta-se a piada que o mestre da banda (de Baleizão), terá dado uma chapada num moço que teimosamente interfria o regular funcionameno da banda, numa arruada. O moço sai a chorar a fazer queixas ao pai.
- Quem é aqui o mestre da banda?
Pergunta o pai do moço junto dos vários elementos.
- Esta banda não tem mestre, cada um toca o que sabe!
Respondeu o agressor.
Neste caso caso, não é a banda de Baleizão. É a banda de Alter do Chão, numa arruada em Chança.
Inicie-se de uma petição pela reabertura imediata do Jardim Público.
Só por razões estranhas, ou por razão nehuma, se poderia privar a população de uma cidade (CAPITAL), do uso de um espaço nobre como aquele, durante tanto tempo (UM ANO), a troco de pouco mais que nada.
Com que justificação ou argumentos? Mas que falta de respeito é esta? Governa-se para as pessoas, ou contra as pessoas?